quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Apenas Concordo.

Quero aqui concordar com o último e-mail recebido do colega Igor Pantuzza Wildmann - Advogado e Doutor em direito, além de professor universitário.

Amigos e amigas,


Embora há muito tempo desligado daquela instituição, como ex-professor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, fiquei profundamente consternado com o caso do universitário que, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca no coração de seu professor, na cantina, em pleno horário escolar, à frente de todos.

Escrevi um desagravo e, em minha opinião, a pérfida ilusão vendida a muitos alunos despreparados, sobre a escola (e a vida) como lugares supostamente cheios de direitos e pobres em deveres, acaba por contribuir para ambientes propensos à violência moral e física.

Espero que, se concordarem com os termos, repassem adiante, sem moderação. A divulgação é livre.

Abs

Igor



J’ACUSE !!!

(Eu acuso!)

(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)

« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.

(Émile Zola)

Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...)

(Émile Zola)




Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!). A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro. O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares. Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática. No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando... E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.” Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno–cliente... Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”. Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:


EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;

EU ACUSO os “cabeças–boas” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;


Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia. Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”. A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.” Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade." Igor Pantuzza Wildmann

Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

.......

Nada mais é como antes! Obrigado pela sua amizade sincera!

domingo, 12 de dezembro de 2010

domingo, 31 de outubro de 2010

Equilibrio.


Sem mais nem menos, um dia maravilhoso pode se tornar uma tempestade de proporções tamanhas. As pessoas nem sempre estão preparadas para enfrentar as situações que acreditam que estão. E sobra pra quem? Pra quem tem um pouco mais de equilíbrio.

Mas aqueles que tem um pouco mais de equilíbrio não passam por situações difíceis? Não tem problemas? As vezes fico pensando: "Qual a vantagem de ser equilibrado?" e a única coisa que me vem na cabeça é que as pessoas lembram que você é equibrado e dizem "mas que bom que você é equilibrado".

E isso não é vantagem nenhuma. Muito pelo contrário. O tempo todo, pessoas equiibradas são jogadas nas fogeuiras do cotidiano, simplesmente porque são equilibradas. E dá-lhe pepinos para resolver porque fulano ou ciclano não consegue porque fica de cabeça quente.

E os equilibrados que se explodam com seus problemas. Acho que as pessoas pensam que pessoas emocionalmente equilibradas não tem problemas, não sofrem, adoram trabalhar sobre pressão, não tem orgulho, não tem opinião própria, não tem vontade de que o mundo exploda, de xingar, de faltar no trabalho, na aula...enfim, de fazer o que todos os não-equilibrados fazem.

E quando o equilibrado sai um pouco do ponto de equilíbrio, o que é normal aos seres humanos, é totalmente criticado por todos. "Por que você fez isso? Porque fez aquilo? Por que não teve paciência? Por que falou assim com ele?".

E o equilibrado?

Que busque sempre o equilibrio.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A vida como ela é.

Não existe nada que alimente mais a alma dos homens do que seus sonhos. Sonhos que as vezes de tão impossíveis fazem até doer de vez em quando.

Mas viver sem sonhos é algo inimaginável, pelo menos pra mim. Não imagino uma criança que não quer ser super herói, que não deseje ser presidente para melhorar o mundo, ou que não queira simplesmente que seus amigos estejam eternemente ao seu lado.

Sonhos...

Em um instante você os têm, e em outros não. Alguns dias eles paecem tão pertos, tangíveis. Em outros parecem eternamente distantes. E nesses dias bate um desânimo na alma que paralisa e gela.

O medo, talvez, de não ter nada para ir atrás e perder o sentido da vida é algo que machuca. Porque somos humanos e movimentamos por conta de sonhos. Nos mexemos porque esperamos algo no futuro.

E se não vislumbramos mais o futuro...então pra que se mexer...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Só o acadêmico?

macacoco

Acredito que toda escola tem um papel muito importante na formação do cidadão. Não apenas na formação acadêmica, mas também na formação pessoal.

Estou falando sim de princípios morais e éticos, excenciais para a vida em sociedade. Alguns desses princípios muitas vezes deixam de serem trabalhados por pura displicência daqueles que deveriam fazê-lo.

Até esse ponto, leituras básicas sobre o que é educar poderiam fazer toda diferença, orientando esses profissionais de maneira adequada.

Mas o que fazer quando a atitude, que deveria ser tomada pelo responsável, não o é por pura comodidade? Ou, indo um pouco mais além, por soberba?

Penso que é um verdadeiro descaso quando se está na educação e continua-se olhando para sí. É vergonhoso ver esse tipo de liderança, que não sabe liderar. Que continua passando, para a comunidade escolar inteira, apenas uma visão burocrática e autoritária, não respeitando o diálogo e a ética.

Justificativas sem fundamentação alguma que só visam esconder erros e evitar conflitos são vistas aos montes e diáriamente. Assim como atitudes injustas e perseguições.

Dessa forma continuamos negligenciando o processo. A formação intelectual do indivíduo continua sendo retardada. E alguns, pela situação cômoda do agora, acham interessante esse tipo de postura.

Ai ficamos nessa. Deixamos de mostrar principios básicos, como por exemplo o que diz que

UM ERRO NÃO JUSTIFICA OUTRO!!

sábado, 14 de agosto de 2010

Ah...professores.



Antigamente, os professores e alunos tinham pouco acesso a informação. Claro, que existia informação, mas era algo extremamente limitado. Hoje, principalmente com a internet, podemos obter informações de uma forma ilimitada e rápida.

Mas o que me preocupa verdadeiramente é a falta de responsabilidade de algumas pessoas que, por possuirem um papel assinado de alguma universidade, se intitulam "educadores", sem refletir na informação que estão passando à frente.

Preocupa-me ainda, aqueles que continuam seus estudos e passam a ter conhecimento a respeito de alguns procedimentos burocráticos, aos números relativos as pesquisas, aos processos, enfim a tudo o mais que se refere a educação, e se acham no direito de sair que nem cachorro que acabou de apanhar.

Tem dias que torna-se insuportável abrir o twitter por conta disso. Ver pessoas que escrevem mensagens e mais mensagens: "a educação isso", "os políticos aquilo", "esse tem acesso", "aquele não tem"...alarmando, alarmando e fazendo o quê pra melhorar isso?

Tem gente que não consegue nem debater o conhecimento que tem, enriquecendo as aulas, fazendo o aluno construir o conhecimento, debater as possibilidades, e se acha no direito de encher a internet de pensamentos equivocados a respeito do que é fazer educação.
Não perceberam ainda que com a internet, fica cada vez melhor o acesso a projetos que deram certo, aulas que são dinâmicas, informações em tempo real, etc, além da infinidade de bobagens que podem sensibilizar os alunos para o início das aulas.

Não só isso, podemos ainda instruir através dos blogs, orientar indicando os sites importantes, as notícias interessantes, o uso correto de ferramentas como o orkut, o facebook, o twitter e outras que existem e que existirão.

Essa sim é nossa responsabilidade com os alunos, sejam da classe social que forem. Fico aqui pensando nesses pobres "educadores" que acham-se donos da verdade absoluta e acreditam fielmente que só existe uma classe a ser educada.

A educação deve ser universalisada e para todos. Para o rico e para o pobre. O afro e o europeu. O canhoto e o destro. Só assim começaremos a ter uma sociedade verdadeiramente justa. Mas é preciso por a mão na massa.

Vejo aos montes professores reclamões, que não comem (por frescura dita como protesto ao imperialismo norteamericano) no McDonalds, que criticam aos montes os políticos, o sistema e que NÃO fazem nada por ninguém. Não participam de nenhum projeto social. Mas esperam que as pessoas mudem.

Quem sabe um dia essas pessoas colocarão no twitter: "siga o projeto que estou conduzindo", "resultados que consegui na escola", "meus alunos lendo mais e melhor" e não apenas mensagens de críticas.

Lembrem-se, educadores, que as mudanças acontecem mais rápido na criança quando ela vê um exemplo. E muitas vezes ela procurará o exemplo em vocês.

Pensem nisso, educação é coisa séria!

domingo, 8 de agosto de 2010

Crianças.

Nos dias de hoje, ninguém melhor para nos alertar sobre o que estamos fazendo com o mundo em que vivemos do que as crianças.

Sensacional o vídeo!

http://www.youtube.com/watch?v=G3RAEoOk1PA

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Apenas números

São apenas números, mas deveríamos refletir sobre eles...e muito.

http://www.youtube.com/watch?v=TBh-gxe0a5A&feature=player_embedded

terça-feira, 27 de abril de 2010

Na política.

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Certa vez fui convidado a fazer parte de um partido político. Bons tempos de universidade, para fazer parte de uma ideologia nova, de cabeças pensantes, cérebros inquietos e corações jovens com disposição para mudar.

Aceitei, de pronto, e me enfiei num mundo o qual jamais imaginei estaria presente. E toda aquela vontade de fazer diferente, de insistir e lutar bravamente pela mudança, pelo novo que chega pra renovar e agregar valor a vida diária, foram tomandos cada vez mais conta de minhas atitudes e pensamentos.

Aos poucos, fui ganhando espaço, ganhando espaço, ganhando espaço. Discutindo ideologias e idéias cada vez mais significantes e não percebi o quanto a política começou a fazer parte do meu dia.

Comia, respirava, bebia, enfim, enchia-me de política, sem perceber o quanto isso começava a afetar minha vida. O quanto meu assunto mudou para apenas um, e nada mais. Nada de novos amigos, família, jornal, carnaval, feriado.

Foram anos a fio trabalhando intensamente na formação de um mundo melhor. Anos que me custaram muitas horas de sono, de risadas, de amor, de fé, de tudo.

E agora, olho pra traz e vejo, que talvez a melhor coisa que eu teria feito na vida, teria sido abandonar a política. Não digo pelos meus cabelos, talvez eles sejam a parte menos importante.

Mas não teria passado pelas frustrações de estar num mundo-cão. Cão que morde, não ladra. Que carrega espadas, espinhos, pedras e mãos de pilão. Tudo isso machuca, magoa, irrita.

Talvez algumas obras e projetos elaborados por mim tenham dado certo. Muitos não. Caíram na mão de empreiteras acostumadas ao ato falho corrigido por outros atos falhos.

Mas mesmo essas obras tiveram por início a boa fé de alguém que queria mudanças. Que propôs, mas que foi engolido, assim como muitos outros, pela máquina pública. Pela lei do retrocesso. Para muitos, retroceder é a melhor forma de acabar com os sonhos dos outros.

E todo aquele trabalho, escrito, pensado, debatido, testado…tudo é jogado ao alto. Rasgamos as atas, as pastas, os arquivos. Queimamos tudo. Tudo.

Mas fazer o quê? Isso é política…acaba tudo em pizza…ou miojo??

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Educação

Já não vivemos mais numa época de “sonhos” na educação. Vivemos em uma era de “trabalho”. E trabalho duro, difícil, porém, quando bem organizado e orientado, gratificante.

Mas o que muitos não percebem é que a educação nos dias de hoje deve estar mais ligada a razão do que ao coração. Senão cairemos nos erros passados de obras de caridade.

Precisamos entender que o processo de educação tem a sua parte afetiva sim, mas que ela exige, acima de tudo, uma postura ética e profissional de todos aqueles que estão diretamente ligados a ela.

É preciso ter disposição para dialogar a respeito de erros e acertos sem milindres. Essa pedagogia tradicional e antiquada para o mundo moderno, que insiste em permanecer junto as “pedabobas” que não conseguem enxergar essas mudanças, já encontra resistencia enorme de todos aqueles que querem a mudança.

E não é uma mudança de aula. Estou falando aqui de uma quebra de paradigma. Porque a orientação até hoje é a orientação de pegar o aluno pelo emocional, etc, etc, etc…

Mas vamos para a nossa realidade de mundo. Será que é só esse emocional? Esse tipo de relação não é perigosa? Formam-se vínculos que terão de ser quebrados em pouco tempo e como fica a estrutura do aluno na continuidade do processo?

O aluno se identificar com o professor é completamente aceitável. Mas daí o professor se tornar parte da bagagem emocional do aluno i n t e n c i o n a l m e n t e, já é uma história mais complicada.

Então porque não pensar um sistema de educação que trabalhe com objetivos mais concretos e espectativas mais racionais? Porque fugir disso? Até quando questões como essa estarão fora das discussões cotidianas do mundo da educação? Tudo o que é exagero, estraga, faz mal.

Então, penso eu, que já exageramos demais na questão de pegar o aluno pelo emocional. O fato é que estamos nos esquecendo de mostrar aos alunos qual a verdadeira função do conhecimento. Estamos esquecendo de ensinar a ler e escrever, pesquisar, questionar.

Porque nos intruem o tempo todo a pensar nesse aluno como um ser que tem problemas emocionais, probemas de estrutura familiar, etc..

E ai deixamos de discutir a prática de ensino para ficar prestando atenção nessas questões. E todos os dias elas voltam. E pra mim é muito claro que não é só isso. Que na educação precisammos ir muito além de todo esse bla bla bla.

Outra coisa que precisamos acabar é com o senado dentro das instituições. Enquanto não percebermos que o senado chegou onde chegou por conta de decisões incorretas, e que essas decisões acabam com a educação, de nada adianta propor mudanças ao corpo discente.

Enquanto continuarmos correndo atras de padrinhos pra justificar nossos erros e não admitirmos que os temos. Tudo aquilo que falarmos para os nossos alunos será mentira, porque não faz parte de nós.

Tudo isso que escrevi, na verdade, posso representar em uma única palavrinha, que está realmente faltando na educação nos dias de hoje:

RESPEITO.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chuva

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Volta a chover em São Paulo.

Chuva fina, leve, apenas para uma limpeza superficial. Com ela vem um certo friozinho que gela a alma.

Que vontade de permanecer embaixo das cobertas. Sonhando. Parece que sonhei algo bom, porque a sensação de paz, no despertar, foi imensa.

Ha tempos que eu preciso dessa sensação, desse sono.

Obrigado Deus!

quinta-feira, 25 de março de 2010

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2010

jogo_xadrez 

2010 não será um ano mágico, cheio de luzes e feitos especiais!

Será um ano de trabalho árduo, em busca de novas conquistas, de novos horizontes. Caminhos surgem em nossa vida a todo momento.

Saber qual o caminho melhor a seguir é a grande jornada do homem. Muitos deles levam a glória, à conquistas, ao gozo daqueles que encontraram sabedoria.

Outros levam ao desespero, a angustia, a aflição de caminhar, caminhar e caminhar e não sair do lugar.

Oportunidades e caminhos!

Estou certo que 2010 estará repleto deles. Cabe a todos nós, amigos, conseguir fazê-los serem os melhores!

Um Excelente 2010 a todos!